Corpo de Bombeiros registra aumento de ocorrências de queimadas em Santarém e intensifica combate
28/10/2024
(Foto: Reprodução) Os dias mais críticos ocorreram no final de semana, com a sexta-feira (25), o sábado (27) e o domingo (28) com uma frequência grande de ocorrências. Apenas na sexta-feira (25), em menos de 10 minutos, foram registradas sete chamadas relacionadas a incêndios em vegetação.
Reprodução / Tv Tapajós
Santarém, oeste do Pará, enfrenta uma onda preocupante de queimadas, mobilizando constantemente equipes de brigada de incêndio do Corpo de Bombeiros para atender múltiplas ocorrências em um curto intervalo de tempo. De acordo com o sargento Júlio César Galúcio de Andrade, do 4º Grupamento de Bombeiro Militar (4º GBM), apenas na sexta-feira (25), em menos de 10 minutos, foram registradas sete chamadas relacionadas a incêndios em vegetação.
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Os dias mais críticos ocorreram no final de semana, com a sexta-feira (25), o sábado (27) e o domingo (28) marcados por um aumento de ocorrências. Segundo o sargento Galúcio, alguns incêndios iniciaram devido ao uso imprudente do fogo por moradores que acabaram perdendo o controle da queima em áreas de vegetação, expondo a população a riscos.
"É uma situação muito grave. Tivemos muitas ocorrências de queima de vegetação, especialmente nas áreas do Sabaul, bairro Urumari, Serra do Diamantino, além de focos atrás do Residencial Moaçara e no bairro Salvação," informou Galúcio.
Ele também destacou a dificuldade das equipes de combate ao incêndio em acessar certos locais, que exigem uma incursão por áreas de mata fechada, percorrendo até um quilômetro para chegar aos focos ativos.
Ainda de acordo com o sargento Galúcio, os bombeiros permanecem de prontidão para atuar durante a noite, realizando o controle dos focos mais próximos das residências e propriedades, enquanto, durante o dia, equipes extras realizam um trabalho minucioso de combate aos focos de incêndio.
Esse processo inclui a varrição da área afetada e a criação de aceiros, que são faixas de terra sem vegetação ao redor dos focos, impedindo que o fogo se alastre ainda mais.
"Tem que adentrar na mata mesmo, 400, 500 metros, um quilômetro que seja, para poder chegar perto desse incêndio e conseguir fazer um trabalho. A gente faz o que dá para fazer. Apagamos focos que estão mais próximos às residências. Durante o dia, temos equipes extras que fazem um trabalho minucioso, metro a metro, fazendo varredura e construindo aceiros para acabar com esses incêndios", informou.
*Colaborou Alcindo Lima/ Repórter da 94 FM
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